Como toda criança curiosa, o personagem principal de Não, sim, talvez adora uma pergunta. Quando começou a fazê-las, achava que só existia uma resposta para cada. Mas, com a ajuda da irmã mais velha, descobriu que pode haver mais de uma, e que, por meio delas, é possível aprender. A narrativa valoriza as perguntas, tão comuns às crianças, e mostra que o aprendizado exige esforço – e não é tarefa fácil. Um esforço que vale a pena cultivar desde cedo para que a criança aprenda a pensar e agir por si. As perguntas do personagem ganham um tom divertido com o contraste das respostas da mãe e da irmã mais velha. A mãe dá respostas concretas e didáticas, embora não tenha resposta pra tudo. Já a irmã responde de maneira lúdica, ora zombando, ora acolhendo. A linguagem visual das ilustrações completa essa aventura de descobertas, na medida em que as imagens se tornam mais complexas no decorrer da história. No início, as ilustrações possuem fundo branco, com desenhos em uma dimensão (sem volume, sem sombra). Conforme o menino faz as perguntas, as imagens ganham força e se intensificam ao longo da história, de acordo com as perguntas do personagem. (Sesi-SP Editora)