Durante um chuvoso mês de fevereiro, Dona Benta resolve ler para os netos e para a boneca Emília um livro chamado História das invenções do homem, o fazedor de milagres. Antes de começar, ela avisa: "Este livro não é para crianças, mas se eu o ler do meu modo vocês entenderão tudo." No decorrer da narrativa, Dona Benta cumpre o prometido e o autor - como já havia feito nas obras Emília no país da gramática, Aritmética da Emília, O poço do Visconde, Geografia de Dona Benta e Serões de Dona Benta - mostra uma nova metodologia de ensino, provando que é possível informar e divertir ao mesmo tempo.
Enquanto degustam a pipoca preparada por Tia Nastácia, Pedrinho, Narizinho e Emília ouvem a avó contar sobre o nascimento do nosso planeta, o surgimento da vida na Terra e a evolução do homem. Depois, ela fala sobre descobertas e invenções que mudaram a história da humanidade, como o fogo, a cerâmica, a roda, os óculos, o avião e muitas outras.
Em um instigante diálogo, Dona Benta desenvolve a ideia de que as invenções são ferramentas que servem para aumentar o poder do nosso corpo e nos permitem dominar as forças da natureza. Esse conceito fica explícito nos títulos dos capítulos que dividem a obra: Da pele ao arranha-céu, A mão, O pé que roda: a roda, A boca, O ouvido, O olho etc. (Globinho) (Globo)